sábado, 18 de dezembro de 2010

Entrevista com Tokio Hotel

Qual é o balanço que fazem desta actual tour, Humanoid City?
Bill: A verdade é que estamos muito contentes com a tour, temos grandes expectativas ao seu respeito e mais ainda porque há muito tempo que tínhamos vontade de visitar a América Latina e finalmente o podemos fazer. Até o momento tudo tem corrido bem, não têm havido problemas, os concertos têm sido espectaculares e os fãs têm-nos recebido da melhor maneira. De facto, aqui no Chile havia muitíssima gente à nossa espera no aeroporto, foi uma grande surpresa para todos.

Bill e Tom são irmãos, o que partilham para além da banda?
Bill: Tudo. Passamos as 24 horas do dia juntos e temos uma ligação muito especial, porque não só somos irmãos como também gémeos… Damo-nos muito bem, nem diria que somos amigos, porque somos muito mais do que isso.
Tom: Sim, e o máximo de tempo que estivemos separados foram 4 ou 5 dias. Nós somos gémeos idênticos, por isso, a ligação é muito forte…, é como uma mesma pessoa dividida em dois.

No entanto, os 4 parecem ser muito diferentes. O que têm em comum fora dos Tokio Hotel?
Bill: Na verdade, somos muito diferentes os 4, e além da banda, não temos muito em comum. É claro que levamos 10 anos trabalhando juntos enquanto grupo, por isso entendemo-nos muito bem.
Tom: E no fundo, somos quase como 4 irmãos porque criamo-nos juntos, crescemos juntos, então conhecemo-nos desde pequeninos…

Qual acham que seja a essência dos Tokio Hotel? A chave de êxito em relação a todas as outras bandas?
Tom: Fazemos melhor música que tudo o resto.
Bill: E a diferença é que descobrimo-nos uns aos outros… aqui não houve ninguém que nos tivesse escolhido, nós crescemos juntos e começamos a tocar como uma banda de garagem, a ensaiar e foi assim que as coisas foram tomando o seu rumo natural, houve uma evolução.

Na vossa primeira tour pela América Latina, encontram diferenças entre os fãs de aqui e os da Europa?
Bill: Sim, quiçá porque como estamos mais longe dos fãs latinos, eles ficam muito mais contentes quando nos vêem do que os da Europa, que estão acostumados a ver-nos mais seguido. Mas adoramos a intensidade dos fãs, amamos-los…, e também o carinho que as mulheres demonstram (risos).

E em relação ao vosso estilo, em que é que se baseia? Por exemplo, no caso do Bill…
Bill: Eu gosto muito de tudo o que está na moda e divirto-me, o que é fundamental. É por isso que ando sempre com acessórios e essas coisas, cada dia escolho espontaneamente o que vestir.
Georg: Em qualquer caso, nós não temos um estilo em comum, cada um tem o seu estilo e aqui ninguém diz ao outro o que tem de vestir e qual a cor ou que acessórios deve usar. Por isso enquanto ao estilo, tudo depende de cada um.

Algum amuleto da sorte?
Bill: Sim, eu tenho uma caixinha cheia de coisas da sorte que ando a levar para todos os lados e também uso um amuleto que nunca o tiro. De facto, é um amuleto que não pode faltar porque todos acreditam nele, ou seja, se não o levo posto, todos se assustam e pensam que algo de mau vai acontecer.

E por último, os vossos planos para 2011?
Bill: Há muitas coisas por fazer. Sempre estamos a tocar e a ensaiar, mas, por agora, não há um plano definido para o próximo ano. Nós costumamos tirar o tempo necessário para lançar álbuns novos, pelo que não vos podemos prometer que vamos lançar um em 2011. Em todo caso, estão para vir surpresas que ainda não podemos adiantar.

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